Falta de vacinas preocupa criadores de animais no Uíge
Os investidores do sector da pecuária, na província do Uíge, têm vindo a assistir à redução dos seus rebanhos por conta das mortes constantes do gado por falta de vacinas para os animais o que preocupa criadores de gado bovino na província.
A falta médicos veterinários é outra necessidade registada na província, visto que, os poucos que existem não conseguem atender os 16 municípios o que também tem contribuído para o elevado índice de morte de animais, uma vez que as diversas patologias que surgem não são tratadas atempadamente.
O não acompanhamento dos animais já ceivou metade do rebanho do senhor João Pinto Kissaka, criador de gado bovino no município de Milunga, e diz que actualmente conta apenas com 87 animais. “A falta de veterinários e de vacinas nos nossos municípios tem provocado a morte de muitos animais. Desde 2012 que comecei a criar gado bovino, hoje tenho 87 animais. O número seria maior. Mas, infelizmente, morreram muitos animais por falta de tratamento e de veterinários para cuidarem da saúde dos bichos”, lamenta.
Outro criador de Sanza Pombo, Mbongo Mpasi, indica que a principal causa da morte dos animais é a presença de carraças e mordeduras de cobras, e diz que apesar do esforço que fazem para fazer crescer a população bovina da província, a falta de serviços de assistência não permite este crescimento, “quando os animais morrem nem a carne pode ser aproveitada para abastecer o mercado local”, desabafa.
Falando pelo governo, o director do gabinete provincial da agricultura, pecuária e pesca, Eduardo Gomes, promete que estão a ser criadas as condições para responder à necessidade dos criadores, avança que está em construção um posto de controlo sanitário no município de Sanza Pombo e outro no Bungo para cuidar da saúde animal. A província do Uíge conta com uma população animal bovina estimada em mais de 15 mil cabeças que são criadas por 132 pecuaristas distribuídos nos 16 municípios da província.
JLo do lado errado da história